Debatendo os pensadores da Escola de Frankfurt nos dias de hoje - Habermas, Korkheimer, Marcuse, McLuhan e Benjamin
Aula - Dia 28/08/2018
Parte 1) Rodada
de discussão sobre as resenhas realizadas pelos alunos.
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McLuhan
– Meio é a mensagem: meio é o conteúdo, conteúdo é outro meio, é contínuo
esse processo. Continuum de meios, se transformam e dão seguimento. Conceito é
que o tipo de comunicação que cabe nesse meio também é formatado pelo meio. Discussão
a respeito da transformação dos meios, caso das grandes empresas de
comunicação: Grupo Abril, Estadão, New York Times. Transição de modelo de
negócios, mudança de paradigma. É um para muitos - > muitos para muitos.
Jornalistas não foram preparados, por isso a reinvenção, como por exemplo, a
televisão. Mercado ativo e mutante. Uma tecnologia quando surge, sucumbe a
anterior. Meio quente são tecnologias que nos envolvem.
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Horkheimer – Eclipse da Razão: razão
subjetiva. Organizam os fatos de acordo com os interesses ideológicos,
apresentação é feita de forma racional, mas o filtro utilizado é totalmente
subjetivo: marketing, interesses, ética. Relação com McLuhan com o meio, atualizar
para a internet. Ideia de que a informação não é enviesada é uma fraude,
busca-se a objetividade mas existem níveis em que não é possível. Objetividade é
subjetiva, como na subjetividade tem uma questão educacional, o despreparo em relação
aos outros, reflete o nível socioeconômico do país. Discussão sobre instagram e facebook: conceito
de ter diferentes personas, internet abre essa possibilidade para todos.
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Habermas – Razão comunicativa:
acredita que os sujeitos atuam em reciprocidade através da busca do consenso,
duas filosofias: consciência e comunicação. Propõe o paradigma da racionalidade
comunicativa: parte da argumentação para chegar nos consensos. Ponte com a
educação: a brasileira não é treinada para grandes argumentos, para a
competitividade, tampouco para a quarta revolução industrial. Pessoas precisam
ser preparadas para lidar com o contraditório, se não vira discurso de ódio.
- Marcuse – Dimensão Estética:
emancipação através da arte, das pessoas serem sujeito. Discussão sobre a
sexualidade na escola. Quanto não se aceita a emancipação dentro das escolas,
admitir que adolescentes são sujeitos e ter poder de decisão. Contrapõe à visão
marxista que toda arte precisa ser política.
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Benjamin – Obra de Arte na Era da sua
reprodutibilidade técnica: discussão sobre a aura da obra de arte, do olhar
bastante condicionado ao objeto de arte. Sobre o olhar dele sobre o cinema e a
fotografia como o fracasso da reprodutibilidade. Propõe que ao atingir esse
fracasso do padrão de autenticidade na reprodução de arte, altera-se sua função
social.
Reflexão
sobre o papel massivo das mídias estão em cheque, além da crise dos partidos
políticos. A mídia tem seu modelo econômico já cristalizado, precisa se
reinventar, não sustenta o modelo de poder atual e não vai diminuir essa questão
da polarização. Discussão sobre as “bolhas” sociais, relação com o que McLuhan
chamou de tribos. Caráter revolucionário da internet, da oportunidade de dar
vozes para minorias. Políticas fomentadoras de diversidade.
Parte 2) Aula
4 – Brasilina Passareli
Video:
future learning – mini documentar: ausência do professor + utilização da
internet = alunos podem aprender qualquer coisa; Professor Sugata Mitra; Discussão
sobre os games.
Millenium
Project: resultado de pesquisa com educadores e futuristas do mundo inteiro –
perspectiva da educação ser inteira a distância, professor como mediador, ideia
de ensinar cada vez mais gameficado, profissões vão se reinventar muito rápido.
Catatonia
paradigmática: reinventar o modelo da escola.
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