Na aula de hoje a discussão foi permeada com base nos textos Manifesto Onlife (2012) de Luciano Floridi e de Who owns the internet ? (2014) de Jaron Lanier.
Mariane, Bruno e Karen introduziram o texto do Luciano Floridi: apresentando uma minibiografia do autor e dos coautores do Manifesto Onlife. Ela ao contextualizar a obra a correlaciona com o Bruno Loutour – realidade e virtualidade. (Diferentes níveis de realidade), onde distinção, máquina, natureza e realidade estão borradas, dando lugar a micronarrativas.
Onlife Manifesto é um trabalho que busca refletir e ampliar o debate para todas as questões, impactos e desafios que a tecnologia está trazendo na contemporaneidade. Questões como self, relacionamentos (pessoa-pessoa, pessoa-máquina, máquina-máquina) já preconizadas por Latour assim como não exatidão do que é privado do que é particular estão gerando mudanças nunca antes vistas nos comportamentos e nos modos de se relacionar, gerando por sua vez, novas ecologias das redes.
Outro conceito que foi abordado durante a discussão em sala é o que significaria ser um ser-humano na era da hiperconectividade. Várias possibilidades e intercruzamentos se abrem: abundância da informação e inúmeras interações estão ocorrendo na rede de forma calculada e controlada sistematicamente.
Ainda transcorrendo sobre o Manifesto Onlife e a emergência das redes: as novas leis da infoesfera estão para serem criadas, e que muito provavelmente será muito diferente do que vivenciamos hoje. Discutiu-se ainda a possibilidade de humanos e não humanos viverem em paridade dados os avanços tecnológicos já existentes (IA, Machile Learning e IoT).
Sobre o conceito “Onlife”: Para Floridi não faz mais sentido a discussão on e off – as diferenças de dão mediante os acessos e os níveis de intensidade e qualidade da conectividade. Estamos o tempo todo conectados e as vidas passam a ser reconfiguradas dentro desse novo paradigma.
Ainda dentro do contexto do pós-humanismo e trans-humanismo, e dos impactos das TICs debateu-se a respeito da “revolução 4.0”, uma revolução de grandes proporções que tende a substituir boa parte das profissões e trabalhos humanos levando a um massivo desemprego.
Outra parte da aula foi destinada a discutir o livro de Jaron Lanier que foram apresentados pelas alunas Laiara e Gabriela com o aporte da professora. Entre os insights propostos pelo autor e que foram debatidos em sala de aula estão: a questão da privacidade, uma vez que a vigilância nas redes está aumentando a cada dia e uma série de informações é concedida consciente e inconscientemente pelos usuários, assim como: desigualdade, produtividade, ilusão da gratuidade e uma saída para a economia das redes sociais.
Trabalho final:
A turma definiu em conjunto que o trabalho final será uma análise da série da Netflix: Maniac observando todos os teóricos estudados até o presente momento.
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